A revolução industrial, ocorrida no século XVIII, trouxe muitas facilidades para o dia a dia do homem. Com essas benesses a indústria passou a criar campanhas de marketing voltadas à venda de produtos industrializados. Essa, com visão puramente capitalista, apresentou seus produtos como uma solução prática e saudável para o homem moderno, entretanto, houve um reflexo extremamente negativo nos consumidores, a obesidade, em decorrência do uso de alimentos calóricos criando assim um sério problema de saúde. Isso foi possível pela globalização de meios de comunicação, indústrias e campanhas de marketing, pois, com essas qualquer pessoa pode consumir um produto que é ofertado no principal mercado consumidor mundial, o norte americano. Entretanto, esses produtos industrializados não são saudáveis, porque apresentam grande quantidade, conservantes, de açúcares e sais em sua composição para manter o alimento íntegro por mais tempo. Com isso o usuário rotineiro desses produtos adquire maus hábitos alimentares que levam ao surgimento de tecido adiposo em excesso, o qual leva ao aparecimento de doenças relacionadas à obesidade (cardiopatias, diabetes, restrição à locomoção). E isso ocasiona maior demanda de verba , do SUS, para o tratamento dessas doenças relacionadas ao metabolismo, ocasionando também um problema social, uma vez que há uma demanda maior de recursos para tratar a obesidade e a sociedade tem que arcar com isso. Soma se a isso o fato da incorporação de hábitos alimentares, não saudáveis, durante a infância os quais são difíceis de serem abandonados na vida adulta. Esse uso é muitas vezes induzido pelos pais que acreditam estarem oferecendo alimentos saudáveis. Os mesmos são levados a acreditar nisso pelas maciças campanhas publicitárias que induzem e fazem o consumidor acreditar estar consumindo alimento natural. Charles Darwin, naturalista inglês, em sua obra, A origem das espécies, já mostrava que o meio e a disposição de alimentos pode favorecer o crescimento de uma população e sua evolução, ele só não previu que a disponibilidade de alimentos pobres em nutrientes poderia ser a causa de uma série de problemas de saúde. Desse modo faz-se necessário que o governo atue de modo incisivo para evitar a disseminação de alimentos industrializados e incentive o uso de produtos naturais produzidos localmente, através de campanhas educativas (na televisão, internet, PSFs) para orientar os pais quanto ao perigo do uso indiscriminado desses, bem como dos benefícios do consumo de alimentos não industrializados. Também através da redução de impostos de frutas e verduras para aumentar o acesso da população menos favorecida a alimentos ricos em nutrientes.