Com a falta de tempo, brasileiros optam por facilidades, entre elas alimentos industrializados e o sedentarismo. Hábitos como esses elevam o número de obesos presentes no país, mas não está necessariamente ligado apenas a isto, também tem a genética de cada um, o que tornaram irrelevante com pautas como “só é gordo quem quer”, já que campanhas mostram uma facilidade em ser magro saudável. Ao falar sobre obesidade logo vêm em mente problemas com a saúde, estas ideias se ligam por acreditar que o excesso de gordura corporal é perigoso e traz uma série de doenças. Mas esta é uma falsa preocupação, além do pré-conceito velado, magros também podem sofrer com tais disfunções, pois independe do corpo, e sim, como foi descoberto, da capacidade do tecido adiposo de guardar energia. Pessoas a cima do peso sofrem mais com pressão por conta social do que seu bem estar saudável. A gordofobia ganhou um espaço que não deveria, intimidando-os de forma constrangedora, visualiza-os como seres sem autocontrole ou até grotescas, e pior, como nojentos. E como se não bastasse toda opressão também são penalizados cruelmente, sem tamanhos ideais de roupas em lojas famosas, taxados em aviões por peso, sem assentos adequados em transporte público e também não são empregados. Portanto, nos dias atuais ser obeso é sofrer mais por questões sociais do que saúde. A população, por meio de publicidades, devem ser alertadas que a propensão de distúrbios pode vir de qualquer peso ou maus hábitos alimentar e falta de exercícios físicos. E o Estado deve investir na acessibilidade, transportes públicos que confortem todos, e campanhas de inclusão social.