Ao analisar a obesidade, vê-se que esse é um problema crescente no Brasil. O sobrepeso é o acúmulo de gordura no corpo, causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usado pelo organismo. O Índice de Massa Corporal (IMC) calcula o peso, revelando se este está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado. A obesidade é considerada uma doença crônica e precisa de cuidados, pois pode causar outras enfermidades como a diabetes, hipertensão, asma etc. O principal tratamento é a reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos. Entretanto, a população de baixa renda costuma ter menos infraestrutura para praticar atividade física. É válido considerar o preconceito presente no cotidiano como agravante desse problema, visto que, a gordofobia em nada acrescenta, ao invés disso, em muitos casos gera transtornos psicológicos em quem a sofre. Há também a influência negativa dos meios de comunicações, que além de estereotiparem o corpo magro como o padrão ideal de beleza, ainda divulgam métodos milagrosos de emagrecimento, que na maioria das vezes são ineficazes gerando frustração no consumidor. Apesar disso, existe uma resistência social de reconhecer esse preconceito. Portanto, medidas são necessárias para resolverem o impasse. Para atenuar essa problemática, é importante a conscientização da sociedade, o que pode ser feito por meio da atuação em conjunto de ONGs (Organizações não Governamentais) e da mídia, com a veiculação de campanhas que visem o combate à obesidade e ao preconceito. Ademais é fundamental que o MEC (Ministério da Educação) programe palestras com nutricionistas e psicólogos nas escolas para ensinarem e incentivarem a reeducação alimentar e o respeito mútuo. Os prefeitos também devem implementar mais academias públicas pelas cidades, pois dessa forma, serão acessíveis à todas as classes sociais. Só assim, tendo como base a união da sociedade civil e do Estado, a resolução do problema será realidade no Brasil.