O Brasil, assim como outros países emergentes e desenvolvidos, lida com uma epidemia referente à alimentação. Isso porque, ainda no século XVIII, estando em vigor conceitos iluministas, a aceleraçãop e liquidez do tempo erma “atraentes”, tornando a preoucupação do futuro tecnológico e industrial inversamente proporcional aos cuidados físicos e psicológicos da sociedade. Esse problema social reflete em lacunas no setor de saúde e no icentivo governamental na busca doente de pazer na degustação. Acostumados com a rotina do mercado de trabalho, os brasileiros veem como única opição, o consumo de alimentos gordurosos e rápidos para a otimizaçao do tempo. Por isso, a evolução da química e da biologia foram essenciais tanto na adição de substâncias que melhoram o sabor, a durabilidade e a quantidade quanto na procura de medidas voltadas à resolução de problemas causados pela má alimentação. Além de obesidade, hipertensão arterial, sequelas osteoarticulares e diabetes, esses atos também acarretar distúrbios alimentares, ansiedade, depressão e medo do convívio social devido à diferenção com o padrão de beleza imposto por novelas, séries e desfiles de moda. Apesar de estudos recentes apontarem um possível crescimento de obesos nos próximos 15 anos, o subsídio governamental continua mínimo na saúde pública. Detentores do poder administrativo, e em grande parte do econômico, políticos e grandes empresários veem como principal objetivo o contínuo lucro e, por isso, incentivam a entrada de transnacionais com “ fast foods”, cujos alimentos são ricos em sódio e diferentes lipídios estimulam o paladar dos consumidores. Embora existam, hoje, movimentos contrários a tais constumes, há quem naturaliza a ingestão hedonista desses alimentos, causando um “feedback positivo” nesses mercados. Torna-se evidente, portanto, o descaso político e, até mesmo, de parte da população em relação a saúde pública coletiva. Dessa forma, orgãos voltados ao ensino devem inserir em escolas, matérias específicas com profissionais capazes de reeducar e educar as novas gerações. Ademais, o governo tem o dever representativo de exigir que grandes empresas e setores agropecuarístas expõem todos os igredientes - benéficos e nocivos - usados. Assim, a alimentação pode deixar de ser um problema e passar a ser um auxilio para a rotina do brasileiro.