É possível afirmar que a obesidade é um problema de saúde física e psicológica influenciada pela sociedade, visto que desenvolve doenças crônicas e o preconceito, cuja estagnação depende da intervenção de políticas públicas na educação alimentar e física. De acordo com Philipp E. Scherer, diretor do Centro de Diabetes Touchstone, cerca de 80% das pessoas obesas desenvolvem problemas metabólicos, ou seja, esta síndrome metabólica está diretamente relacionada aos hábitos, como o sedentarismo e a falta e controle da alimentação. Ademais, o sofrimento psicológico também é prejudicial, pois o sentimento de culpa e menosprezo é atenuado pelo preconceito e desmoralização através de apelidos maldosos e até mesmo influência da mídia em programas, filmes, entre outras edições. Outrossim, diversas situações impedem a resolução do problema, como os preços nos mercados e a falta de educação alimentar. Dentro desse contexto, as pessoas precisam de uma boa condição financeira, porque a diferença de preços entre alimentos saudáveis e os que não contêm um equilíbrio entre os nutrientes, com excesso de sódio e açúcar, estabelece a dificuldade em manter-se saudável, a exemplo do elevado preço de frutas e verduras. Todavia, para conseguir distinguir com clareza, é preciso saber as necessidades do corpo humano, o que poucas pessoas sabem. Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para impedir e os riscos de saúde aos obesos. Assim faz-se necessário a criação de locais de alimentação financiados pela prefeitura, disponibilizando comida de qualidade sob supervisão de nutricionistas a um preço justo. Além disso, a partir da educação alimentar na infância, a aplicação de palestras nas escolas também seria importante ensinando a necessidade e controle dos nutrientes, incluindo a atividade física, afinal, o ser humano é aquilo que a educação faz dele (Immanuel Kant).