Atualmente, a publicidade supervaloriza o healthy lifestyle (estilo de vida saudável) estereotipando o corpo magro e musculoso como ideal a perseguir à medida que cidadãos acima do peso recebem olhares de desaprovação e são frequentemente discriminados em várias frentes de posição. No Brasil, o sobrepeso virou critério de seleção em concursos públicos e se transformou em nota de corte no mercado de trabalho. É fato que na maioria das vezes o índice de massa corpórea (IMC) está comprovadamente atrelado ao “grau de saúde” de uma pessoa; mas é preciso levar em conta que a obesidade é uma doença crônica, às vezes resultante de uma herança genética que tem como agravante os péssimos hábitos de saúde que cada vez mais acomete a população com seu ritmo acelerado de vida diário. O estresse do dia a dia subtrai o tempo que deveria ser destinado a uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos, vitimando pessoas predispostas ou não a sofrerem em longo prazo com o ganho de peso que acarreta diversos problemas de saúde de modo que, alguns são fatais. Contudo Sócrates, filósofo da Grécia Antiga condenava o ideal de beleza imposto pela sociedade ateniense – situação que se assemelha ao contexto atual – apoiado nesse pensador sabe-se contemporaneamente que um corpo magro não significa necessariamente uma pessoa saudável. Dessa forma, é inadmissível uma Constituição que prega igualdade de direitos e expõe campanhas contra o preconceito, abrir mão de profissionais competentes em razão da condição física desses. Assim o Governo Brasileiro deve, resguardar as pessoas com sobrepeso com medidas que venham a melhorar suas vidas e não os segregar. A mídia também deve agir em prol da saúde, disseminando bons hábitos alimentares, por exemplo, pois essa se mostra hoje a melhor ferramenta informativa e formadora de opinião dos tempos modernos.