O avanço da tecnologia e a correria das grandes cidades tem se tornado importante fator para o aumento da obesidade. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, 51% da população está acima do peso e mais de 17% está obeso. Diante disso, é inevitável preocuparmos com os efeitos, a curto e longo prazo, da velocidade do mundo contemporâneo. Sem dúvida, a obesidade dá seus primeiros sinais na infância e adolescência diante de seus hábitos de vida. O avanço da tecnologia e a grande oferta de jogos, redes sociais e programas onlines, prendem os jovens aos meios eletrônicos por horas, afastando-os dos esportes. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), apenas 20,2% das escolas abrem aos fins de semana para que suas instalações sejam usadas para fins esportivos. Atualmente, com o crescimento das redes de fast food e o consumo de alimentos industrializados tem agravado ainda mais esse cenário. Além da obesidade, a hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e resistência à insulina são outras doenças relacionadas aos maus hábitos alimentares e sedentarismo. Nesse sentido, é notório o cuidado que devemos ter com a alimentação e atividade física. As escolas, devem promover palestras, juntamente com nutricionista, sobre os benefícios de uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras e legumes; e abrir suas portas para a prática de esportes da comunidade escolar, durante fins de semana e feriado. A mídia, deve exibir propagandas incentivando o consumo de alimentos naturais e não de fast foods. A família, deve oferecer um rico cardápio orgânico e estimular esse tipo de alimentação desde a introdução alimentar.