A obesidade constitui um grave problema na sociedade brasileira. Indivíduos gordos, vistos à época do Renascimento Cultural como padrão de beleza a ser seguido, sofrem com preconceitos e problemas de saúde. A praticidade oferecida pela indústria alimentícia afasta as pessoas do preparo de uma refeição saudável, o que, junto às ineficientes políticas públicas de educação alimentar, colabora para o crescimento da taxa de obesidade. Ocasionada por fatores como má alimentação, sedentarismo e questões genéticas, a obesidade caracteriza um grande risco à saúde, pois esse acentuado ganho de massa corporal muitas vezes vem acompanhado de problemas fisiológicos como a hipertensão, que pode entupir ou romper vasos sanguíneos e gerar risco de morte, além do diabetes mellitus tipo dois, no qual a alta taxa de glicose no sangue dificulta a ação do hormônio insulina, tornando o indivíduo dependente de medicamentos e uma dieta rígida. Todavia, além dos tradicionais problemas de saúde decorrentes do excesso de gordura corporal, há também os traumas psicológicos sofridos principalmente por crianças obesas pelo fato de fugirem ao padrão de beleza vigente na sociedade contemporânea. Esses jovens tornam-se vítimas do bullying, podendo ocasionar quadros mais gaves como a depressão, ademais é provável que esse indivíduo se transforme em um adulto inseguro. Visto a problemática que envolve a obesidade, torna-se de suma importância a atuação do Ministério da Saúde através de campanhas publicitárias que visem conscientizar a população sobre os riscos da obesidade e orientá-la à fazer refeições saudáveis, além de promover o acentuamento de exames médicos gratuitos que ajudem os indivíduos acima do peso a cuidarem de suas saúdes, como testes de glicemia.