A obesidade é apontada como um fator de risco à saúde da sociedade moderna, visto que, pessoas com sobre peso estão mais propensas a desenvolver doenças como: diabetes e hipertensão. Estima-se' que nos EUA, o país do fast food, 35% da população adulta é obesa e no Brasil, esse índice chega à 17,9%, segundo o Ministério da Saúde. É importante lembrar que a produção e comercialização de produtos industrializados competem economicamente com os alimentos naturais e contribui tanto para o mau comportamento alimentar dos indivíduos como interfere na saúde dos mesmos. Esses produtos são alimentos produzidos com baixos teores nutricionais e alta composição de sódio, gordura e açucares prejudiciais à saúde; além disso, ocupam o lugar - pelos preços mais baixos - de frutas e legumes na dispensa do consumidor. Segundo a Biologia, essa troca não saudável se explica, principalmente, pelos carboidratos de rápida digestão constituintes desses alimentos que além de elevarem o índice glicêmico no sangue, se degradam rapidamente e não produzem saciedade fazendo com que coma-se em excesso e consequentemente transforme esse excesso em gordura no corpo. A rapidez característica da modernidade, que nos faz buscar por opções mais rápidas para tudo, atrelada ao sedentarismo, também contribui para a proliferações das redes de fast food. Segundo o IBGE, 25% das famílias brasileiras consomem refeições fora de casa com frequência, não é atoa que o consumo excessivo de produtos industrializados apresentou um aumento de 82% na população brasileira. Ademais, dados da Pesquisa Nacional da Saúde mostra que 46% dos adultos não praticam exercícios físicos, um fator preocupante que favorece o desenvolvimento de doenças crônicas. Outrossim, o repentino crescimento da obesidade na infância também é um problema e pode estar associada a diversos fatores, dentre eles os maus hábitos alimentares que estendem-se até a vida adulta e aumentam as chances de tornar-se um adulto com sobrepeso e que venha a desenvolver doenças cardíacas, vasculares, câncer, diabetes, entre outras. Por isso, é importante que os Legisladores brasileiros criem leis que ofereçam subsídios aos pequenos produtores rurais e a diminuição na cobrança de impostos visando a queda de preço na mercadoria final e impulsionando as vendas dos produtos naturais. Além disso, o Ministério da Saúde deve realizar campanhas publicitárias conscientizando a população sobre os riscos que a má alimentação pode causar à saúde e incentivando o consumo de alimentos naturais e orgânicos, além de incentivar a pratica de atividade física.