Após a consolidação da Revolução Industrial, a velocidade do cotidiano da população cresceu gradativamente, ao longo dos anos, tornando a indústria um bem essencial para a agilidade, principalmente durante as refeições, obtendo ingredientes prontos e altamente prejudiciais à saúde. Já no século XXI, a sociedade brasileira enfrenta as graves consequências de uma alimentação irregular e de efeitos negativos à homeostase corporal, caracterizando o quadro clínico da obesidade um problema tanto de saúde, quanto social. Primeiramente, é sabido que a obesidade pode ser uma resposta corporal a fatores ligados à saúde, como: ingestão de alimentos ricos em gordura, sal e açúcar, que são extremamente prejudiciais para quem o consome. Em virtude disso, é que os índices de cidadãos hipertensos, diabéticos, sedentários e com problemas respiratórios crescem, gradativamente, tornando os hospitais ainda mais congestionados, devido ao mau hábito de obter alimentos rápidos em preparo, devido ao pouco tempo destinado à elaboração de uma dieta a ser seguida. Fato que se comprova com uma declaração do SUS, que apontou como 5%, dos gastos totais, o valor repassado para o tratamento de pessoas acima do peso, que corresponde a 40% da população brasileira. Consequente a isso, a má informação da sociedade, a respeito de sua alimentação, torna a questão do sobrepeso um problema social. Por conseguinte, o “fast-food” é o preferido para os almoços e jantares das famílias brasileiras, já que sua propaganda é feita para iludir o consumidor, expondo carnes nutritivas e saladas robustas, que não passam de ilusão, pois são produtos extremamente industrializados e que não devem substituir uma refeição saudável. Tendo em vista essa enganosa propaganda, é que o consumo excessivo de alimentos conservados mata 2,8 milhões de pessoas por ano, segundo o site G1, contribuindo para que a obesidade seja vista como uma pandemia. É evidente, portanto, que os casos de sobrepeso são frutos de uma rotina veloz e sem as informações necessárias sobre o produto ingerido pelo cidadão. Logo, é necessário que o Ministério da Agriculta, em parceria com a mídia, exponha, em comerciais de rádio e televisão, sobre os reais dados dos componentes químicos dos produtos industrializados e que revelem as vantagens que cada alimento natural oferece, além de explicar receitas simples a serem incorporadas no cotidiano das famílias, implantando em curto prazo. Além disso, o Ministério da Educação deve disponibilizar estágios, nas escolas, para estudantes de nutrição, para que possam influenciar uma alimentação saudável em crianças em jovens, além de palestrarem sobre os tipos de alimentos, tornando a próxima geração mais racional, implantando em curto prazo.