Segundo o Artigo 25 da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a alimentação de qualidade deve ser segurada para todos. No entanto, verifica-se uma ascensão de casos de obesidade na sociedade pós-moderna, o que é justificado por um problema de caráter social, corroborado pela dinâmica de trabalho, onde os indivíduos detêm pouco capital e tempo para medidas profilaxias em reação a doença. Atualmente nota-se que o alimento diário assume um papel secundário em detrimento de outras prioridades que demandam dinheiro. Essa realidade vincula-se ao crescente número do consumo de industrializados de baixo preço, cuja produção deteriora a qualidade nutricional desses mantimentos, dificultado a metabolização e posterior assimilação de lipídeos de cadeia longa, corroborando, assim, no processo de hipertrofia do tecido adiposo. Não bastasse isso, verifica-se que uma grande parcela da população, geralmente menos favorecida, não pratica nenhuma atividade física, principalmente pela falta de tempo e disposição. Esse cenário está não raro subjugado por trabalhadores de fábricas que exigem a repetição mecânica, pois, após uma longa rotina, os indivíduos encontram-se esgotados de suas atividades. Fatores esses que contribuem ainda mais para manutenção de casos de sobrepeso na sociedade. Dessa maneira, medidas são necessárias para que haja o seguimento dos direitos vinculados à alimentação, a fim de reverter a quantidade de casos de obesidade. Para tal é dever do Ministério da Saúde em introduzir, nas embalagens de alimentos industrializados, advertências sobre as consequências do consumo em excesso desses insumos, para que as pessoas se conscientizem dos malefícios causados por esses mantimentos. Além disso, é indubitável a necessidade do Ministério do Trabalho em instituir, nas empresas, um horário disponível apenas para as práticas esportivas, a fim de possibilitar a queima de gordura corporal pelos indivíduos, contribuindo, assim, para a construção de uma sociedade cada vez mais consciente e saudável.