A obesidade é caracterizada pelo elevado acúmulo de gordura no corpo e é causado pela alta quantidade de consumo de calorias combinada a pouquíssima ou nula atividade física. Atualmente a obesidade infantil vem se tornado comum e evidenciando a amplitude do problema. Mesmo se tratando de um problema de saúde, a obesidade é um problema também de cunho social. Para soluciona-lo é necessário entender os dois lados. A obesidade afeta drasticamente a saúde física do paciente, problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão, dificuldades na respiração e para dormir são alguns exemplos. Contundo, o lado psicológico não fica de lado: é notório que pessoas obesas, inclusive crianças, sofrem danos psicológicos por conta da doença. Sabe-se que na sociedade há um padrão de beleza que tende a exaltar o corpo magro, assim, aqueles que não se enquadram no estereótipo são ridicularizados e malvistos. Causando insegurança, depressão e baixa autoestima. As crianças obesas expostas a este ambiente socialmente coercitivos tem seu sofrimento potencializado por serem seres em desenvolvimento. Outro fator importante é sobre a questão do poder aquisitivo: Famílias com baixa renda geralmente não possuem acesso a uma variedade de produtos. Entretanto, quando o poder de compra aumenta optam na maioria das vezes, por comprar alimentos industrializados com baixo teor nutritivo. Agregando a isso, existe a indisponibilidade de tempo: Muitas famílias com baixa renda têm em sua composição familiar pais ou responsáveis que não possuem tempo para supervisionar os filhos por trabalharem fora (geralmente o dia inteiro). Resultando em crianças que comem alimentos industrializados riquíssimos em açúcar e gordura e que não praticam atividade física alguma. Diante dos fatos é perceptível que a obesidade infantil é um problema que requer ação conjunta do governo, sociedade e principalmente da família do paciente. Assim, para soluciona-lo seria necessário a constituição de equipes regionais especializadas que iriam semestralmente as escolas fazerem avaliações de saúde nos alunos. Se alguma alteração fosse constatada o aluno seria encaminhado para o posto de saúde mais próximo onde ele e a família seriam acompanhados por outra equipe. Outro ponto seria a inclusão de atividades esportivas em turnos contrários, além de palestras de aceitação e respeito para com as diferenças. Por meio de tais inciativas seria possível reduzir o número de crianças obesas e aumentar a qualidade e a expectativa de vida de cada uma delas.