A industrialização no ramo alimentício trouxe a possibilidade de existir uma enorme diversidade de produtos nas prateleiras dos supermercados e restaurantes.Por conseguinte, o setor alimentício que outra hora era destinado apenas à sobrevivência para grande parte da população, agora fora incorporado como estilo de vida pelas empresas líderes do mercado, atrelando o ato de consumo ao status e a sociabilidade do indivíduo. A obesidade tornou-se um problema mundial, e cresce consonante com a consolidação das indústrias alimentícias. O indivíduo obeso é aquele que está com um quantidade de massa corpórea acima do limite que sua estrutura pode suportar, sendo que isso acarreta problemas de saúde como: dor nas juntas,desenvolvimento da diabetes,acúmulo de gordura nos vasos e aumento da pressão arterial.Porém, a obesidade não é somente um problema de saúde, ela deve ser vista como promotora destes problemas, sendo ela muito mais um problema social associada ao estilo de vida das pessoas.Isto se deve pois as pessoas são incentivadas a consumir a todo o momento,por exemplo: "Não se deve ir ao cinema se não for comer pipoca". Frases como esta, estão na cabeça das pessoas e demonstram o poder que as marcas alimentícias têm em influenciar o modo que as pessoas vivem. Por todos esses motivos, para diminuirmos o problema da obesidade, temos que ir na raiz do problema, o estilo de vida das pessoas, devemos incentivar hábitos mais saudáveis, e ressignificar alguns hábitos como dar preferências a alimentos mais saudáveis nas atividades do dia a dia.Isso deve ser feito conscientizando as pessoas dos problemas que a obesidade causa.Além disso devemos transformar os hábitos culturais e tentar tirar diminuir a influência que a indústria alimentícia exerce na nossa vida. Para realizarmos essas mudanças podem ser adotadas medidas, tais como: regularizar as campanhas de marketing do setor alimentício,sendo vetadas aquelas que tentem atrelar o hábito de se alimentar a qualquer tipo de valor social.Também pode ser estabelecido sistema de cotas no setor alimentício, dando maiores investimentos em alimentos saudáveis, associando a isso programas de conscientização e mudança de hábitos, podendo criar programas do governo destinados a promoção da vida saudável, levando as regiões profissionais para orientarem e estimularem esses novos hábitos tão importantes para a saúde da população.