Título da redação:

A ignorante desinformação do Século XXI

Proposta: Obesidade: problema de saúde ou problema social?

Redação enviada em 14/08/2016

A obesidade nem sempre foi mal vista pela sociedade. Na idade média, corpos sinuosos e volumosos representavam beleza e ociosidade, características de pessoas da nobreza que não precisavam trabalhar e passavam o dia se arrumando. Já na atualidade, o padrão de beleza é bem diferente. Parece que houve um resgate do perfeccionismo grego e de fato da escultura corporal, relacionando o físico à saúde, devido ao alto índice de problemas cardiovasculares que, em sua maioria, atingem os obesos. Quando houve de fato a relação empírica, feita por observação, entre pessoas com alta quantidade de gordura e problemas de saúde criou-se um estigma que reprime e discrimina a obesidade, aceito até mesmo pelos cidadãos acima do peso. Contudo, é preciso ressaltar que complicações de saúde chegam para todos, de variados físicos e hábitos. Também deve-se lembrar que a real relação entre gordura e deficiência cardiovascular está na incapacidade de um corpo em armazenar o excesso de energia, deixando-o na corrente sanguínea, segundo estudos de cientistas nova-iorquinos (Nova York-Estados Unidos) sobre pessoas magras que apresentam as mesmas enfermidades enfrentadas por várias pessoas obesas. Logo, o problema pode afetar até os menos adiposos. Então por que o estigma do gordo sem vigor persiste? O que deveria ser feito para elimina-lo? A falta de informação, ou seja, a ignorância do homem é na maioria das vezes a causa de preconceitos e segregações, então para destruir essa discriminação é necessário levar a informação de que nem sempre obesos tem problemas de coração ou que enfermidades cardiovasculares não estão ligadas ao tipo de físico. Portanto, diante do exposto, percebe-se que o governo e a população, juntos, podem contribuir utilizando-se de políticas públicas como investimento em clínicas para reabilitação alimentar (destinadas à pessoas que sofrem da incapacidade de armazenamento de gordura), campanhas e marchas contra o preconceito de ser gordo e na conscientização popular de que não há relação entre a forma do corpo e deficiência cardíaca, assim eliminando inconveniências atuais e futuras. Estudante da 3ª Série do Ensino Médio do Colégio Maria Montessori-Ipirá BA 2016