Em tempos de "fast-food" e comidas industrializadas, a saúde está sendo postergada. Dessa forma, os indivíduos, principalmente as crianças, são induzidos a comerem produtos que fazem mal à saúde, seja por incentivo familiar, por propagandas persuasivas ou por falta de renda, o que impede, de certo modo, a conquista do alimento saudável. Logo, atitudes são necessárias para combater a obesidade, que em alguns casos, pode ser fatal. A família geralmente oferece às crianças, por exemplo, produtos enlatados e industrializados para satisfazer o paladar infantil. Todavia, esses produtos são muitos gordurosos e calóricos, que por sua vez, trazem consigo altos índices de colesterol, podendo entupir as veias do miocárdio, causando arteriosclerose. Portanto, é imprescindível uma educação alimentar visando a saúde humana. No entanto, vale ressaltar que um dos principais entraves para o fim da obesidade é o poder aquisitivo familiar. As famílias de baixa renda tendem a comprar produtos industrializados, visto que os produtos naturais, como frutas, verduras e hortaliças são mais caros. Nesse aspecto, a possibilidade de uma mudança na dieta acaba sendo dificultada por motivos financeiros. Outro ponto que dificulta muito o combate à obesidade é a falta de informação. As crianças e seus pais poucos veem propagandas publicitárias com o intuito de os incentivar a irem ao nutricionista, entretanto, na mídia há diversas propagandas que atraem o público a irem a uma rede de "fast-food". Dessa maneira, seria necessário uma incrementação de publicidades de caráter saudável e persuasivo incentivando a ida ao nutricionista. Face ao exposto, é perceptível que apesar da obesidade ser um único problema, para resolvê-lo é necessário uma ação mútua entre os órgãos governamentais. Logo, é imperioso que, o Ministério da Educação promova, nas escolas, palestras e debates sobre a importância da nutrição e da educação física, pois segundo Immanuel Kant: "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Dessa forma, visando o fim do sedentarismo, umas das principais causas da obesidade infantil, por exemplo. Ademais, é imprescindível que o Ministério da Saúde implante nutricionistas nos hospitais e postos públicos, a fim de promover maior acessibilidade da população a esses profissionais da saúde. Também é substancial que, a mídia forneça propagandas de incentivo a uma vida saudável, dessa maneira, fazendo seu papel de conscientização. Cabe ao Governo Federal, por sua vez, diminuir os impostos sobre os produtos naturais, com o objetivo de torná-los acessíveis às famílias mais pobres.