Na Idade Antiga, a imagem da mulher gorda era associada à fertilidade, como evidencia a estátua de Vênus de Willendorf. Com o passar do tempo, a imagem da pessoa acima do peso, independentemente do sexo, passou a ser desvalorizada, constando inclusive atos de discriminação contra elas, principalmente contra os obesos. A obesidade é uma condição médica que caracteriza excessivo acúmulo de gordura no tecido adiposo. Sabe-se que existem fatores genéticos que podem contribuir para tal condição, assim como problemas endócrinos. Entretanto, o fator crucial para o estabelecimento da obesidade é a má alimentação e o sedentarismo, impulsionados muitas vezes pelo próprio viver em sociedade, que exige a praticidade na alimentação e gera falta de tempo para a realização de atividades físicas. Esse problema nunca será motivo para discriminação, todavia, deve ser combatido, porque gera danos à saúde do cidadão. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a obesidade é um dos fatores mais graves para o aparecimento de doenças cardiovasculares. Além de tudo, ela gera impacto econômico, tendo em vista que o próprio Estado terá que pagar o tratamento de muitos através do Sistema Único de Saúde. Fica claro, portanto, a necessidade da diminuição da obesidade no país. As escolas devem ensinar a função dos alimentos desde cedo às crianças na disciplina de Ciências, em união à Educação Física, e com a participação da família no cardápio da criança, para educar o brasileiro desde pequeno. O governo, através da mídia, deve realizar campanhas de conscientização quanto aos riscos da obesidade, expondo relatos de pessoas que sofreram com este problema, mas conseguiram superá-lo.