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Redação sem título.

Tema de redação: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 24/03/2019

No contexto do Romantismo brasileiro, os autores costumavam se isolar no interior dos seus aposentos e passarem várias horas transferindo seus sentimentos reprimidos para folhas de papel, que originariam belos poemas. Nesse sentido, hodiernamente, contemporâneo aos autores românticos do século XVIII, os indivíduos que utilizam constantemente e de modo desenfreado os videogames também têm como uma das principais ações a falta de socialização. Desse modo, sabendo-se que a Organização Mundial da Saúde passou a considerar o vício em games como um distúrbio mental, ações são necessárias para alterar suas implicações, que envolvem a afetabilidade em outras atividades diárias e as dificuldades nas relações sociais. Primeiramente, de acordo com a Teoria dos Ídolos, proposta pelo filósofo Francis Bacon, é fundamental romper com as falsas noções e preconceitos que permeiam determinado assunto, tendo em vista a realização de um bem. Nesse viés, nota-se que a maioria das pessoas acreditam que esse distúrbio nada mais é do que "frescura" ou até mesmo preguiça dos acometidos. Isso revela que a falta de apoio e assistência, principalmente das pessoas mais próximas, contribuem para que os viciados não busquem ajuda e fiquem piores gradativamente. Consequentemente, essas pessoas passam a perder o prazer em outras atividades que antes elas gostavam; além disso, muitos alunos começam a ter baixo rendimento na escola ou universidade; e outros dão início à novos vícios, como bebidas e drogas. Outrossim, segundo o filósofo Aristóteles, o homem é um ser político e social, por isso precisa exercer relações com outras pessoas. Seguindo essa linha de pensamento, percebe-se que muitos jogos online, como King of Glory e League of Legends, por não terem um final , faz com que os usuários dediquem-se completamente a eles, o que os faz passar longos períodos isolados, muitas vezes sem dormir, dificultando, assim, a sua interação com membros familiares, amigos ou parceiros amorosos. Logo, essa falta de contato humano pode desencadear novos transtornos psicossomáticos, como a crise do pânico e a depressão. Sendo assim, visando reverter essa situação na sociedade contemporânea e reduzir os índices desse distúrbio, medidas são indispensáveis para a sua execução. Para tanto, é imprescindível que os pais, juntamente com o apoio de equipes psicológicas especializadas nesse transtorno, trabalhem o desenvolvimento comportamental dos jovens e adolescentes, por meio de sessões regulares de conversas, que façam esses indivíduos relatarem suas dificuldades e medos, bem como, no caso dos pais, estabelecer limites em relação ao uso de videogames e estimular a prática de outras atividades, especialmente aquelas que envolvem o convívio social, com o fito de conhecer ou reconhecer os problemas enfrentados por eles e atuar dando o suporte necessário para que eles busquem formas alternativas de entretenimento.