Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 22/10/2018

A partir do Iluminismo, as tecnologias tornara-se, paulatinamente, habitual no âmbito familiar. Em decorrência disso, em pleno século XXI, a interação virtual é recorrente em detrimento do convívio social. Desse modo, há desafios que necessitam ser vencidos no que concerne à problemática, seja pela desestruturação familiar, seja pela persistência intrínseca do uso inadequado dos meios tecnológicos. Segundo Bauman, sociólogo e filósofo polonês, as interações virtuais significam uma nova forma de estabelecer vínculos, porém não proporciona diálogo real, logo é perceptível inferir que esse conceito é característica da pós-modernidade devido à ausência das relações humanas no âmbito familiar. Além disso, o uso excessivo dos meios tecnológicos podem desencadear doenças psicológicas como a nomofobia. Sendo assim, é notório afirmar que o processo de individualização prejudica o convívio familiar. Outrossim, a falta de diálogo interfere na construção dos valores éticos e morais. Imersa nessa logística, para Freud, médico austríaco, as experiencias vividas desde a tenra idade, persuade o modo de agir do indivíduo em toda a vida. Seguindo essa linha de pensamento, convém mencionar ainda que a influência qual a criança recebe por intermédio dos pais em relação ao uso inadequado da tecnologia, corrobora em um comportamento análogo, que, por sua vez, é transmitido para as gerações futuras. Portanto, indubitavelmente, fica clara a necessidade de medidas que interfiram e controlem esse hábito maléfico. Cabe ao Ministério da Educação, conjunto com o Ministério da Tecnologia, instituírem nos livros didáticos de sociologia e história assuntos que abordem as consequências do uso inadequado do celular, a fim de desenvolver o senso crítico em crianças e adolescentes. Ademais, a esfera midiática, em parceria com ONGs, devem promover programas educativos e relação ao uso equilibrado da tecnologia, com o intuito de atenuar o processo de individualização presente na família contemporânea.