Na sociedade contemporânea o vício em jogos eletrônicos tem se tornado um problema crescente, com maior incidência entre grupos mais jovens. No início de 2018, a OMS (Organização Mundial de Saúde) passou a considerar como um distúrbio mental o vício em games. No entanto, todo esse alarde pode gerar uma preocupação excessiva por parte dos responsáveis por esses jovens. Assim sendo, deve haver o destacamento de mais profissionais para identificar os reais portadores desse distúrbio. Vários jovens vêm sofrendo com esse distúrbio mental em decorrência de diversos fatores, como, a dificuldade de se relacionarem socialmente e sensação de prazer proporcionada pelos jogos entre outros. Segundo o filósofo francês Jean Racine, “O vício, tal como virtude, cresce em passos pequenos”, tendo isso em vista, países como Japão e Estados Unidos já oferecem diagnósticos e tratamento para o problema, como forma de evitar que ele se alastre mais pela sociedade. Outrossim, o papel familiar é importante no tratamento desse problema, a falta de diálogo e instrução por parte dos responsáveis pode propiciar a esses jovens uma exposição excessiva aos games, que pode provocar o vício. Dessa maneira, quando os responsáveis percebem tais alterações comportamentais nesses jovens, é possível que o transtorno já tenha se estabelecido. Desse modo, torna-se evidente portanto, que o vício em jogos eletrônicos é um crescente problema que necessita de mais atenção dos responsáveis e do estado para que possa ser minimizado. Nesse sentido, é preciso que o governo brasileiro também reconheça o vício em games como um problema de saúde pública, por meio do Ministério da Saúde, promovendo a criação de centros de tratamento gratuito para esse distúrbio mental e destacando um maior contingente de profissionais especializados para identificar e tratar os portadores o mais cedo possível.