Durante o século XIX, surgiu no mundo uma corrente literária chamada Romantismo, a qual propagava o individualismo e a fuga da realidade. Ademais, hoje em dia, é possível retratar tais características em indivíduos viciados em jogos virtuais, que se depreendem do mundo real como forma de viver em uma idealização, o que acaba gerando implicações. Dessa forma, são necessárias medidas para a mudança do quadro geral. É importante salientar, mormente, que o uso de jogos na contemporaneidade se tornou comum no cotidiano de milhões de pessoas. Sendo assim, com pais gradativamente mais ausentes, crianças começam a ter acesso ao mundo dos games precocemente sem supervisão, como forma de repor a falta de atenção familiar. Não obstante, sem o devido equilíbrio psicológico, acabam se tornando adultos compulsivos, narcisistas, com transtornos de personalidades, dependentes, e consequentemente, viciados. Em segunda instância, é relevante ressaltar a diferença entre um simples usuário e um jogador compulsivo. Por conseguinte, pessoas normais, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), podem realizar tais ações todos os dias, entretanto, não deixam com que isso afete o fluxo de sua vida. Por outro lado, cidadãos que não conseguem sair da frente das telas, deixando de comer, trabalhar ou cuidar de sua higiene, alcançam um quadro mais grave, assemelhando-se a usuários de drogas, por exemplo, pois assim como substâncias químicas dão a sensação de prazer, os games também entorpecem o cérebro, causando uma situação de dependência total, e caso haja a interrupção, gera a crise de abstinência. Logo, assim como o movimento Romântico, um espírito reformista deve ser instalado. Portanto, o Ministério da Saúde, com apoio das escolas, deve realizar investimentos em profissionais, como psicólogos, para proporcionar palestras nas instituições, a partir do ensino fundamental, que expliquem os danos causados pelo excesso de tempo no meio virtual, mostrando exemplos reais. Além disso, os pais devem tardar a posse de muitos objetos eletrônicos, por parte dos filhos, forçando-os a ter uma infância saudável e comum. Outrossim, espera-se com isso, que a teve de Einstein, a qual afirma a ultrapassagem da humanidade pela tecnologia, não seja confirmada.