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Redação sem título.

Tema de redação: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 04/03/2018

No século XXI, diante da intensa globalização, a tecnologia passa a ser uma grande aliada no dia a dia dos indivíduos. Por conseguinte, torna-se comum a popularização de jogos de entretenimento online, os quais podem causar vícios e, não obstante, ter implicações negativas aos usuários. Assim, é crucial uma maior discussão sobre o tema na comunidade científica, bem como se deve torná-lo um assunto mais sério entre as famílias, a fim de não menosprezar tais comportamentos na sociedade. Em primeira análise, é válido ressaltar que no ano de 2018 a Organização Mundial da Saúde passou a considerar o vício em “games” como um distúrbio mental. Entretanto, apesar disso, um grupo de especialistas em saúde mental condenou a atitude da OMS, a qual possibilitaria diagnósticos prematuros. Nesse prisma, é importante destacar que um consenso entre a comunidade científica torna-se inadiável, uma vez que se poderão aprofundar as pesquisas sobre os sintomas, sobre as consequências do vício ao cérebro, além dos possíveis tratamentos. Com isso, um avanço acadêmico no assunto pode gerar melhoras significativas em um “mal da modernidade”. Outrossim, deve-se evidenciar que muitas famílias já perceberam sinais do vício em “games”, porém o menospreza. Como consequência disso, intensificam-se os problemas, o que inclui deixar de sair com os amigos e familiares, deixar de ir ao trabalho ou à escola e até mesmo pular refeições, contribuindo com a timidez, com o isolamento social, com o sedentarismo e, inclusive, gerando problemas na vida acadêmica e profissional dos indivíduos. Devido a isso, as famílias devem se preocupar com os sinais do vício para que se procurem especialistas, a vista de preservar a saúde mental, física e social dos usuários. Evidencia-se, portanto, a necessidade de estudos científicos pontuais atrelados a famílias mais esclarecidas sobre esse problema. Para isso, as secretarias de saúde devem, por meio de visitas de agentes de saúde às casas, fazer um acompanhamento especializado com os usuários, a fim de possibilitar, caso seja preciso, tratamentos específicos. Ademais, a sociedade civil organizada deve, mediante as redes sociais, manifestar-se como incentivadores de projetos científicos na área.