Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 28/02/2018

Segundo a Organização Mundial da Saúde , o vício em games é considerado um transtorno mental. Ademais, os jogos eletrônicos estimulam o raciocínio e o conhecimento, entretanto, quando mal utilizados, infelizmente, muitas pessoas se isolam no mundo virtual, o que acarreta inúmeros problemas à vida social e à saúde dos indivíduos. Diante dessa perspectiva, analisa-se como problemática a atitude de muitos pais que usam dos jogos como meio de entreter as crianças ou como forma de agradar aos jovens. Em consonância a isso, justifica-se o impasse por meio da dificuldade de muitos pais em dialogar com os filhos, seja pela falta de tempo, seja pelo individualismo, e não pelo desconhecimento das consequências dessa atitude. Porquanto, comumente é observado no cotidiano pais que permitem o livre acesso dos filhos aos jogos a fim de mantê-los distraídos. No entanto, nota-se que esses pais acabam por agravar a situação, uma vez que mostram para os filhos que muitos problemas podem ser resolvidos com o simples acesso aos jogos. Observa-se que crianças e jovens com distúrbio de games se isolam no ciberespaço. Em virtude disso, esse isolamento ocasiona dificuldades em estudar e se socializar, timidez, ansiedade, sedentarismo, agressividade e até mesmo a morte. Dessa forma, a vida adulta desses indivíduos também é prejudicada, visto que o processo de inclusão social se torna mais complexo. Além disso, o videogame é visto, por muitos, como um instrumento que leva ao prazer. Nesse sentido, a Indústria Cultural, por intermédio dos jogos, infantiliza o consumidor, o qual não suporta a distância temporal entre o desejo e a satisfação, como outrora argumentou Marilena Chaui. Diante desse raciocínio, verifica-se que essa infantilização crescente dos indivíduos na sociedade hodierna leva ao desejo compulsivo e doentio pelos jogos eletrônicos. Fica evidente que, os pais estão diretamente ligados à esse impasse, pois, muitas vezes, aceitam os filhos a passarem grande parte do tempo em frente ao videogame. Faz-se necessária, portanto, uma ação participativa, em que o Ministério da Educação, com as escolas, por meio de apostilas e palestras, informe os pais e os alunos as consequências do vício e, além do mais, que insira nas instituições de ensino psicólogos e psiquiatras para dialogarem com as crianças e os jovens acerca do vício em games. E cabe, por fim, aos pais aconselharem e regularem o tempo que os filhos usam para jogar, no intuito de garantir à população e às futuras gerações o direito à saúde, física e mental, e à cidadania.