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Redação sem título.

Proposta: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 14/02/2018

Com o advento da Terceira Revolução Industrial, o avanço técnico-científico propiciou o progresso de diversos setores da tecnologia, dentre os quais se destacou o de jogos virtuais. No Brasil hodierno, o vício em games se torna, progressivamente, algo que exige mais atenção e estudo, pois é recorrente entre diversas faixas etárias da população atual e já é considerado um distúrbio mental. Nessa perspectiva, tal vício acarreta diferentes implicações, as quais se ressaltam os prejuízos psicológicos e biológicos. De início, sob a perspectiva psicológica, vale frisar que a obsessão por jogos eletrônicos é responsável por mudar o comportamento psicossocial do indivíduo. Esse fato se apresenta visível quando muitos, após se tornarem viciados, deixam de interagir com as pessoas no mundo real, isolam-se e podem até apresentar síndromes de depressão provocadas pelo excesso de jogos, o que resulta em perdas tanto para o obcecado, como para seus parentes e amigos. Logo, ficam claras as consequências psicológicas desencadeadas pela obsessão em games. Ademais, sob a ótica biológica, esse vício também causa danos. Por revelar grande impacto na população brasileira e mundial, ele foi considerado, em 2018, um distúrbio mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois é responsável por causar diversos problemas ao organismo, como a insônia, as doenças crônicas ligadas ao movimento de algumas partes do corpo e em casos extremos até a morte, tal qual ocorreu com o britânico Chris Stanifort, jovem que morreu devido a coágulos no sangue depois de ficar jogando videogame 12 horas seguidas por sessão. Portanto, evidenciam-se os malefícios da dependência por games. Destarte, percebe-se que o vício em jogos eletrônicos provoca diversas implicações à parte psicológica e à biológica dos indivíduos. Assim, é crucial que o Estado, por meio do Ministério da Educação, elabore projetos político-pedagógicos para serem apresentados nas escolas, os quais sejam capazes de conscientizar os jovens sobre como usar os games para entretenimento de forma regrada e sadia. Além disso, cabe aos pais e aos responsáveis controlarem o tempo de jogo dos filhos e, se necessário, buscar ajuda para tratar os que são viciados. Por fim, incumbe à própria população juvenil procurar formas alternativas de lazer para que, de fato, mitigue-se o vício em jogos virtuais na atual sociedade brasileira.