O homem sempre buscou formas de facilitar suas atividades. Desde a invenção da roda à criação da internet o trabalho sofisticou-se. Entretanto o conforto da tecnologia fez dela uma ferramenta de escape para pessoas que portam algum transtorno psíquico. Por isso seu uso exagerado indica problemas bem mais profundos, como o abandono familiar. O vício, como um todo, aparece para tentar suprir determinada carência. Com as tecnologias eletrônicas não é diferente. Elas apresentam-se como meio de esquecer a realidade, mostrando-se muito atrativas para crianças e jovens que não recebem devida atenção parental. Essas crianças e jovens procuram nos eletrônicos alguma forma de interação e encontram nos jogos a falsa impressão de uma identidade. Essa identidade é capaz de fornecer emoções das quais não experimentam na vida real. A dependência dessa falsa identidade gera o vício e passou a ser considerado um distúrbio mental pela OMS em 2018. Entretanto essa afirmação desconsidera o vício em jogos como uma consequência de um distúrbio, como o já citado abandono familiar. Em suma, o trabalho tem ficado cada vez mais sofisticado com o avanço da tecnologia. Contudo ela tornou-se uma ferramenta de escape para crianças e jovens que sofrem de abandono familiar. Por isso os pais devem programar atividades de lazer que envolvam contato físico e pessoal com seus filhos, como a prática esportiva ou até conversas em família. Alterações comportamentais devem ser levadas a psicólogos e acompanhadas. Somente assim o uso exagerado da tecnologia será vendido.