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Redação sem título.

Proposta: O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Redação enviada em 20/01/2018

Segundo dados do site Olhar Digital, o Brasil contabiliza cerca de 35 milhões de jogadores de vídeogames e, de acordo com o portal, tais usuários gastam aproximadamente 11 horas por dia nessa atividade. Dados alarmantes, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018, deve incluir o vício em consoles na categoria de doença mental. Nesse contexto, é mister analisar os efeitos do uso excessivo de jogos digitais com o objetivo de combatê-los. Em primeiro plano, é importante destacar que a obsessão em ‘’games’’ pode gerar comportamentos agressivos nos usuários. Por esse prisma, isso se deve, sobretudo, à ambientação dos jogos em locais de guerra ou de extrema violência incentivando, com isso, o desenvolvimento de comportamentos brutais por parte jogadores. Prova disso foi o caso de dois estudantes estadunidenses que, após assassinarem 12 colegas em 1999, confessaram que treinaram a pontaria das armas, por 16 horas por dia, fazendo uso dos consoles.Dessa maneira, principalmente nos jovens, os quais ainda estão em fase de formação e consolidação de caráter, a exposição excessiva a esse tipo de realidade digital pode ocasionar mudanças deletérias na personalidade desses indivíduos. Além disso, é fundamental pontuar o isolamento social ao qual muitos jogadores viciados tendem a se submeterem. Nesse viés, em função da fixação pelo jogo muitos usuários tendem a enfrentar muitas horas em frente às telas a fim de obterem resultados mais satisfatórios e, até mesmos, superarem os recordes de usuários rivais. Dentro dessa lógica, muitos desses indivíduos enfraquecem laços de amizades em função da sua constante ausência nas atividades sociais e, alguns até chegam a parar de trabalhar em função dos ‘’games’’, fato comprovado por um estudo feito pela Nber, centro de pesquisa americano, que indica que o número de jovens trabalhando diminuiu em razão do vício pelos jogos que esse grupo tende a desenvolver. Destarte, essa obsessão atrapalha o desempenho social e profissional dessas pessoas. Assim, portanto, medidas que visem lutar contra o quadro apresentado são urgentes. Com esse fim, as escolas, com Secretaria de Educação, devem criar novas práticas pedagógicas, como aulas temáticas contando com palestras de profissionais das áreas da Educação e Psicologia, com o fito de alerta e provocar a reflexão dos jovens acerca do uso excessivo de jogos eletrônicos e, desse modo, modificar o comportamento dos adolescentes. Em conjunto a isso, o Ministério da Saúde, usando a mídia como veículo para atingir um grande número de pessoas, devem criar e divulgar campanhas a fim de alertar a população sobre os riscos da obsessão pelo videogames. Logo, pouco a pouco, talvez a compulsão pelos jogos será controlada.