Resultado de uma desordem química no cérebro, o vício em games ou " distúrbio de games ", como foi denominado pela Organização Mundial de Saúde, será incluso no guia Classificação Internacional de Doenças. O documento traz recomendações para que médicos e pesquisadores possam indentificar e diagnosticar doenças - como a parte que diz que o viciado em games deve ter seus comportamentos observados por um período de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Richard Graham, especialista em vícios em tecnologia no Hospital Nightingale, em Londres, é adepto da ideia de que o vício tem que ser classificado como doença, mas alerta: " É preciso tomar cuidado para não se criar na ideia de que todo mundo precisa ser tratado e medicado. Pode levar pais confusos a pensarem que seus filhos têm problemas, quando eles são apenas empolgados jogadores de videogames. " Portanto, antes de levar alguém ao médico para ser diagnosticado, é necessário estar atento aos sintomas - perda de controle de frequência, intensidade ou duração em que se joga, priorizar os games a atividades rotineiras e aumentar a jogatina mesmo quando já teve problemas com os jogos.