Para muitos usuários, a simples brincadeira de jogar videogame, está se tornando um problema de saúde. Dentre os principais fatores que contribuem para isso, podemos destacar: a quantidade excessiva de horas que eles passam jogando e, principalmente, o isolamento social dos praticantes. A tecnologia surgiu com o objetivo de facilitar a vida do homem moderno. Infelizmente, a cada ano, surgem novas doenças e algumas delas estão relacionadas aos aparelhos tecnológicos. Um bom exemplo disso é a LER - Lesão por Esforço Repetitivo - doença que atinge principalmente pessoas que passam longas horas do dia digitando no computador. Outro exemplo são as doenças causadas pelo uso intensivo dos videogames: sedentarismo, obesidade, comportamento agressivo e distúrbio do sono. No entanto, os jogadores, não conseguem perceber os prejuízos por trás da prática abusiva e, por isso, alguns países, como o Reino Unido, já tratam o problema como doença e existem clínicas especializadas para internação e tratamento. Muitas pessoas têm por natureza um perfil mais reservado e não gostam de se relacionar. São conhecidas como antissociais e, para elas, o videogame funciona como um mecanismo de fuga, onde podem passar horas se divertindo, sem precisar interagir com outros indivíduos. O problema é que o isolamento social dos praticantes pode acabar comprometendo o seu desenvolvimento social, físico e psicológico. A situação chegou a um ponto tão preocupante que a Organização Mundial de Saúde – OMS, resolveu incluir o vício em games na Classificação Internacional de Doenças (CID). Por um lado, isso é bom, pois facilita o diagnóstico e possível tratamento. Por outro, pode acabar criando uma histeria generalizada e as pessoas passarem a acreditar que todos os problemas relacionados aos games são doenças e devem ser tratados com remédios. Portanto, para se resolver os problemas que estão relacionados ao uso abusivo dos videogames é necessário que o Governo Federal veicule comerciais em rede nacional, explicando os principais problemas ocasionados pelo uso prolongado dos videogames. Por sua vez, o MEC deve realizar nas escolas, palestras para os pais e para os alunos, ministradas por psicólogos, nutricionistas e profissionais da área da saúde, explicando os malefícios que envolvem o uso prolongado dos videogames, tanto para a saúde física, mental e social dos jogadores.