É evidente que as pessoas usam com muita frequência equipamentos tecnológicos como celulares, computadores e vídeo games. Assim, a tecnologia tornou-se um elemento fundamental para a humanidade. No entanto, a preocupação está no uso demasiado desses aparelhos. Pois, quando o indivíduo deixa de realizar atividades como comer, tomar banho e trabalhar para inteirar-se da realidade virtual, torna-se um problema de ordem psicológica, social e comportamental. Desde o advento dos computadores e da internet, a vida em sociedade passou por grandes transformações. Antes, preferia-se as relações interpessoais, hoje, ao isolamento social por meio da companhia das redes sociais (facebook, whatsapp) e dos jogos de vídeo game. Não obstante, estes últimos configuram-se atualmente como uma preocupação comum e crescente para os países informatizados, o que levou nações, como Coreia do Sul e Japão, torná-los problema público. Dessa forma, a Organização das Nações Unidas decidiu incluir na décima primeira edição da Classificação Internacional de Doenças – CID 11 – o vício em jogos de realidade computadorizada como um distúrbio mental. Porque, esse transtorno prejudica o desenvolvimento psicológico e as interações sociais dos jovens, além de causar a não realização de tarefas cotidianas como comer, estudar e trabalhar. Com isso, um estudo da Universidade de Maryland nos Estados Unidos identificou a dependência tecnológica semelhante com o vício em drogas. É notório que o vício em jogos de realidade virtual causa danos psicológicos e sociais aos indivíduos. Portanto, para reverter essa situação, é preciso que o governo brasileiro reconheça esse vício em games como um problema de saúde pública, através do reconhecimento pelo Ministério da Saúde, além de criar espaços gratuitos para o tratamento desse distúrbio mental em todos os estados do país. Desse modo, tem-se a saúde psicológica assegurada para todos os cidadãos.