Alarmante e benéfica. Assim foi considerada pela comunidade médica a notícia de que a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificara os vícios em jogos eletrônicos como distúrbio mental. As famílias, segundo especialistas, irão usufruir de cuidados médicos mais especializados com relação a essa problemática a fim de que seus entes sejam diagnosticados e tratados de forma adequada. Todavia, deve-se ter o cuidado para que esses novos conceitos não classifiquem todos os jogadores eletrônicos como pessoas mentalmente doentes. A tecnologia, como um todo, está inegavelmente presente na vida de adultos, jovens, adolescente e crianças. Não há como impedir que a juventude cresça sem ter contato efetivo com esses dispositivos que levam entretenimento, desenvolve o raciocínio lógico e certamente aumenta o desempenho escolar, como nas áreas de matemática, desenho geométrico, design gráfico e tantos outros ramos. Aliás, os jogos eletrônicos vêm se profissionalizando a cada dia sendo , inclusive, transmitidos em canais de esporte de grande visibilidade nacional e internacional. Em vista disso, os pais ou tutores devem ser bem orientados quanto a como proceder caso percebam que seus pupilos gostam de uma maneira mais exacerbada desse passa-tempo . Para que isso aconteça é mister que haja divulgação em massa dessa patologia mostrando claramente quais são os exatos sintomas que justifiquem a procura das unidades de saúde pública e privadas, de sorte que não surja banalização sobre o tema. Diante dos fatos expostos, é necessário, portanto, o Ministério da Saúde juntamente com o terceiro setor – organismos da sociedade que se agrupam para determinados fins - procurarem espaços em todos ambientes, como a televisão, o rádio e as redes sociais, para que divulguem a respeito dessa nova resolução da OMS e eduque pais e responsáveis de forma que saibam diferenciar um jogador eletrônico saudável daquele patológico-compulsivo.