Depois da ascensão dos jogos eletrônicos na década atual e depois de muitos casos de vício, a OMS finalmente considerou o vício em jogos eletrônicos um distúrbio psicológico. Vem se tornando cada vez mais evidente que este hábito, envolto em muitas polêmicas, é arriscado e pode se tornar altamente prejudicial para quem o pratica. O motivo que é mais responsável pela criação de vícios é a procura por uma válvula de escape para os problemas do quotidiano. Os que optam pelos “games” acabam imersos numa realidade abstrata e que tende a ser mais atrativa do que a “vida real”, por não deixar o jogador lembrar dos problemas que precisam ser resolvidos. Assim como em todos os demais vícios, a pessoa começa e, por mais que queira, não consegue parar, o que acaba criando uma bola de neve de afazeres e procrastinação, que tende a atingir a pessoas que sofre com esse transtorno. Outra consequência do vício em “games” é a perda da capacidade de se relacionar pessoalmente com alguém. Como vai se firmando o hábito de usar sempre o jogo para se relacionar com outros “players”, a pessoa que sofre com esse distúrbio perde a capacidade de ter bons diálogos ou de simplesmente agir de maneira calorosa com as pessoas, o que consequentemente faz da vida mais solitária e desatualizada sobre o que se passa no meio de vivência dessa pessoa ou coisas mais graves, como o estado atual do país e da sociedade em que o indivíduo está imerso e deveria estar sempre a par. A organização mundial da saúde tomou uma sábia decisão ao finalmente declarar o vício em “games” como um distúrbio que merece sua atenção com urgência. A indústria dos jogos eletrônicos esta em constante avanço e se este vício não for tratado, em pouco tempo será considerado o grande mal do século 21.