Foi-se o tempo, em que os jogos eram um simples passatempo, no mundo contemporâneo os games ganharam outra dimensão, são programados para serem jogados em 3D e são chamados de realidade virtual, por interagirem com o jogador com outros jogadores conectados em uma rede, levando-o a se ser um personagem participativo do jogo. Essa interação faz o jogador se abstrair do mundo real e passar horas jogando game num mundo virtual, isso pode acarretar sérios transtornos que pode se transformar em um vício. Apesar de não ter uma unanimidade mundial sobre esses transtornos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou como "distúrbio de games", os sintomas apresentados são: não ter o controle de frequência ou duração em que joga o game, torna-se antissocial, recolhe-se em seu mundo virtual tornando-se agressivo quando retorna à vida normal. Esses sintomas devem ser observados cuidadosamente para não se ter um diagnóstico prematuro, segundo os especialistas que acham prematuro a inclusão da doença na CDI pela OMS, porque esses sintomas podem representar um quadro que muitos jovens usam os games como válvula de escape ou mesmo jovens simplesmente empolgados em jogar game. Por outro lado, indiferente de ser considerado doença ou não, o importante é observar os sintomas cuidadosamente, e para cada caso procurar respostas coerentes para o quadro apresentado e assim diagnosticar. Há de se considerar, portanto, que o excesso de jogar game pode se transformar em um vício. A fim de reverter esse cenário problemático seria pertinente que se tivesse um autocontrole de horas destinadas para jogar a fim de não tornar-se doente. Além disso, as instituições governamentais deveriam exigir dos fabricantes que colocassem nos games o aviso de que a partir de que idade é permitido jogá-lo. Assim como, as famílias deveriam reservar mais horas para a interação com os filhos e procurar entretenimento mais saudável para eles. Dessa maneira, poderemos ter uma juventude sem distúrbios mentais e suas implicações.