Na atualidade, é possível observar que, ao entrar em uma sala de aula, há uma quantidade significativa de alunos prestando mais atenção em seus celulares e menos em seus professores. A partir dessa observação, torna-se plausível concluir que o uso de tais aparelhos eletrônicos em salas de aula configura uma distração para os alunos. Em primeiro lugar, é coerente afirmar que tal situação caracteriza extremo desrespeito com os docentes, pois já que estudam muito para alcançar sua profissão, o mínimo merecido por eles é a atenção de seus alunos. Cabe ressaltar que esse descaso cometido pelos alunos pode acabar ocasionando em professores insatisfeitos com a carreira escolhida. Como consequência dessa insatisfação, pode existir a desistência e aí o problema torna-se maior, afinal, nenhum outro cargo de importância na sociedade é aprendido sem a intervenção de um educador. Portanto, é notório que a postura dos pupilos precisa sofrer alterações. Em segundo lugar, vale dizer que tal comportamento influi também no comprometimento do aprendizado dos alunos, pois especialistas da área psicopedagógica afirmam que as pessoas não conseguem se concentrar efetivamente em duas coisas, só naquilo que querem. Portanto, se concentram só nos jogos, redes sociais etc e ignoram as aulas, o que ocasiona em vários profissionais desqualificados. Reafirma-se, então, a necessidade de medidas para reverter esse quadro. Como já dizia o filósofo Imanuel Kant: “O ser humano é o que a educação faz dele.” Aconselha-se, portanto, que haja uma maior rigorosidade das instituições de ensino na fiscalização do uso inadequado de celulares. Cabem também palestras para conscientizar os alunos da relevância de seus mestres. Assim, espera-se construir uma coletividade melhor.