Diante um mundo globalizado e em constante desenvolvimento, o uso de tecnologias por parte da população tornou-se cada vez mais evidente, não importando quando ou onde são utilizadas. Nesse contexto, é válido analisar que o emprego de aparelhos tecnológicos no ambiente escolar tem se tornado mais comum, porém não deve ser visto como um desafio a ser superado, mas como uma ferramenta para auxiliar os estudos, sendo, porém, incluída de forma igualitária. Segundo o jornal online Gazeta do Povo, mais de 90% dos estudantes afirmaram usar a internet mais de 6 horas por dia, tal dado demonstra o quanto a tecnologia faz parte do cotidiano dos jovens, sendo assim, a proibição de seu uso traria rebeldia entre os alunos, o que aumentaria exponencialmente a utilização de aparelhos eletrônicos na sala de aula. Além do mais, o emprego de dispositivos como celulares, tablet e computadores de maneira didática pode aumentar ou até mesmo despertar o interesse dos alunos. Ademais, é necessário destacar ainda que a utilização de meios tecnológicos nas escolas facilitaria a inclusão de estudantes com deficiência, visto que os proporcionaria mais liberdade, tanto para estudar quanto para se comunicar. Entretanto, é necessário compreender que tal uso deve ser visto apenas como um modo auxílio, nunca substituindo os materiais tradicionais. Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. Considerando que tal aplicação apenas seja possível com um consenso entre professores e alunos, o MEC deve instituir palestras nas escolas que conscientizem tanto professores quanto os alunos da importância e explicar de que maneira pode ser aplicado. Além dessas, é necessária uma intensa participação da família aconselhando os adolescentes e instruindo-os. Só assim será possível extrair todas as vantagens que a tecnologia pode oferecer didaticamente.