A terceira revolução industrial, deixou de herança os Smartphones, aparelhos que permitem o acesso a informação em qualquer lugar do mundo. No Brasil, com a popularização destes entre crianças e adolescentes e a sua utilização no ambiente escolar, discute-se se os celulares podem ser utilizados como ferramenta de aprendizado ou se é uma distração. O ensino deve ser mutável, adaptar-se com cada geração que chega. Cada lote de aluno que vem esta inserido em um ambiente cultural diferente, por isso é necessário técnicas diferentes para cada. Por exemplo, aqueles que nasceram na década de 60, não tinham acesso a internet, computador e impressora, se uma professora de primário pedisse para os alunos que pesquisassem determinadas palavras para recorte e colagem, este teria que ler jornal e revistas para pegar esses, porém um aluno da geração de 90 que possui acesso a estes equipamentos, iria acessar o word, digitar a primeira palavra que viesse a sua cabeça e imprimir, ou seja, o modelo que foi eficiente em 60 não é mais com os de 90. Nesse contexto, os Smartphones não podem ser vistos como uma distração e sim como uma ferramenta de aprendizado. Hoje, são oferecidos por algumas empresas privadas como Stoodi, Descomplica, Hora do Enem, Me Salve e etc.... Aulas particulares de qualidade que superam aulas físicas em escolas sejam publicas ou privadas. Além disso, não há somente aulas, existem jogos que podem ensinar administração, programação, laboratórios virtuais que podem ensinar fundamentos de física, química e biologia, tudo isso na palma da mão e na hora que quiser, sem necessidade de deslocamentos. Porém o ensino brasileiro se recusa a seguir esses moldes. Nesse cenário, compreende-se que a falta de atenção do aluno em aula, vulgo utilização do celular e notas boas pode ter relação com um aprendizado autodidata em casa ou no transporte através dos celulares. As instituições de ensinos devem oferecer mais que aulas comuns, devem oferecer algo inédito que seja interativo e desperte a atenção do aluno mais do que os aparelhos celulares e tablets possam oferecer, uma geração que gosta de jogos, redes sociais, videoblogs e músicas, somente irá aprender com aquilo que gosta, então de nada adiantará a utilização de livros. O ensino deve sofrer uma mutação, se não a seleção natural prevalecera e portais de ensino online darão lugares as escolas.