Título da redação:

Mais atenção aos professores e menos aos celulares

Proposta: O uso de celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração?

Redação enviada em 25/07/2016

Não há dúvidas de que o mundo globalizado está cada vez mais dependente das tecnologias de informação. Em especial os smartphones, também conhecidos como celulares, fazem parte do dia a dia do homem contemporâneo, auxiliando-o em diversas atividades. No entanto, o mal uso deste dispositivo móvel por crianças e adolescentes nas escolas tem prejudicado o seu processo de aprendizagem. Partido do princípio de que a sala de aula é o local onde o estudante deve ter o seu foco no que o professor ensina, as inúmeras interações proporcionadas pelo celular como, por exemplo, WhatsApp, Facebook e Games, acabam por diminuir a sua capacidade de se dedicar ao que é realmente prioritário, ou seja, o estudo. Um dos maiores desafios dos professores é de conseguir conquistar a atenção e o interesse dos alunos para o que é ensinado em sala de aula. São inúmeras as reclamações de docentes sobre alunos que preferem interagir com o celular a prestar atenção na conteúdo ensinado. Como consequência, o baixo desempenho nas notas escolares é notório. Além desta baixa produtividade, segundo especialistas, a alternância repentina e contínua do foco entre o professor e o celular pode agravar casos de estresse e até levar o jovem a desenvolver o Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o que pode implicar em sérios problemas na sua vida pessoal e, futuramente, na profissional. Proibir o uso de celulares nas escolas é algo inviável, visto que eles já são uma necessidade do dia a dia. Entretanto, as escolas devem restringir o seu uso em sala de aula. Para isso, aparelhos bloqueadores de sinal de celular devem ser instalados nas classes e funcionar durante os horários de aula. Esta medida não visa eliminar o problema, mas em minimizar os seus efeitos nocivos à educação das crianças e adolescentes.