De um lado, professores que empregam o método de memorização e resolução de exercícios, o ensino tradicional, com livros e uma lousa. De outro, uma sociedade pós-moderna, na qual a tecnologia é inata ao aluno. Esse o paradoxo que vive hoje a educação no Brasil. O modelo de ensino do século XIX até os dias atuais não sofreu muitas mudanças. A metodologia se resume na exposição verbal da parte do professor, e o foco central é a resolução de exercícios, cujos se tornam ultrapassados, pois à carência na transmissão do conhecimento aos alunos. Dessa forma, os celulares ganharam espaço em suas vidas, embora utilizados de forma inadequada nas instituições, poderiam ser uma ferramenta didática eficaz. Por conseguinte, deve haver mudanças no modelo de ensino, visando o enquadramento na realidade vigente. Alguns argumentam que o uso de smartphones em salas de aula distraem os alunos. No entanto, o emprego dessa tecnologia nas escolas com a finalidade de um ensino dinâmico, tem como consequência o estimulo no aprendizado, assim se convertendo em um resultado positivo, consequentemente melhorando o rendimento escolar. Além disso, com essa aplicação ocorre a expansão do conhecimento, pois as informações irão além do professor, com novos argumentos, pesquisas e especificidade, isso sem contar que os aplicativos de conversa, como o WhatsApp, aproximariam alunos tímidos e professores, em razão do esclarecimento de dúvidas. Dado o exposto é imprescindível que haja à adaptação das escolas em relação ao uso dos celulares. A preparação dos professores é fundamental, pelo motivo de saber transmitir o conhecimento através dessa ferramenta, evitando o uso inadequado da parte dos educandos, estabelecendo regras e horários. Outrossim, palestras promovidas pelo Ministério da Educação, para pais e alunos, desse modo proporcionando a integração escolar na vida dos responsáveis, efetivando o novo método de ensino com a tecnologia. Somente assim, poderemos ter um sistema de educação compatível com a realidade dos estudantes.