Nos primórdios do desenvolvimento científico, o pouco conhecimento existente era restrito à nobreza e seu trânsito era mínimo. De lá pra cá, duas invenções revolucionaram a circulação de informações: a Imprensa de Guttenberg e recentemente, a Internet. Nunca foi tão fácil possuir o conhecimento. A rede está na palma de nossas mãos por meio dos celulares. Porém, o uso indevido desses aparelhos pode prejudicar a aprendizagem no ambiente escolar, desviando a atenção dos alunos e reduzindo o aproveitamento acadêmico. A elevada facilidade de acesso às informações permite aos usuários o conforto de dispensar a memorização quando ela não é necessária. Podemos utilizar os neurônios liberados para produzir ligações entre tópicos chave, complementando com informações provenientes da nuvem digital e produzindo assim mais conhecimento. Porém, segundo Nicholas Carr, ganhador do Prêmio Pullitzer, quando estamos fazendo duas tarefas ao mesmo tempo, como assistir aula e usar o celular, o nosso aprendizado diminui, e fazemos as duas coisas de forma insatisfatória. Sendo assim, o melhor jeito de aprender é se concentrar apenas na aprendizagem. As novas tecnologias vieram para ficar e para somar à humanidade, portanto é necessário que a Escola adote horários específicos para o uso correto dos aparelhos, realizando pesquisas e relatórios sobre o que foi pesquisado. Aliada a isso, a continuidade da proibição dos aparelhos celulares durante aulas normais deve ser mantida, maximizando assim a aprendizagem.