Título da redação:

Ideal iluminista

Proposta: O uso de celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração?

Redação enviada em 25/10/2016

A Revolução Técnico-científico-informacional, ocorrida na segunda metade do século XX, trouxe inovações tecnológicas que mudaram o estilo de vida de praticamente toda população mundial, dentre as quais destacam-se os celulares. Esses são alvos de um importante debate contemporâneo, uma vez que estão onipresentes nas salas de aula do país. Nesse cenário, cabe canalizar o uso disperso de tecnologias em prol do aprendizado, uma vez que esses aparelhos, quando corretamente utilizados, trazem benefícios substanciais. No período que precedeu a Idade Contemporânea, iluministas sonhavam com a democratização da informação e, para isso, desenvolveram a enciclopédia. Hoje, carregamos em nossos bolsos aparelhos que nos permitem acessar informações muito mais completas e em velocidade muito superior a de qualquer enciclopédia, atingindo o ideal iluminista. Assim, a escola, cuja finalidade é o aprendizado, não deve de modo algum coibir o uso destes aparelhos, e sim fazer deles ferramenta democrática de conhecimento. Outrossim, importa destacar a potencialidade do uso de celulares para aproximar a sala de aula e o método utilizado da vida cotidiana do aluno. Para que esse permaneça com atenção e interesse aos temas propostos pelo professor -- um dos maiores desafios atuais da educação escolar -- é fundamental que o aluno veja utilidade e viabilidade no que e no modo que está aprendendo, pois somente assim poderá de fato aprender. Assim, o celular, ao ser utilizado como ferramenta dentro da sala de aula, aproxima a educação formal e informal, gerando, desse modo, bons frutos. Fica evidente, portanto, os benefícios do uso de celulares em sala de aula, desde que utilizados de forma correta. Para essa finalidade, os professores devem ser, em seus cursos de licenciatura do ensino superior, capacitados a direcionar o uso desses aparelhos para pesquisas, não apenas coibindo o seu uso incorreto, mas sobretudo ensinando e incentivando de fato o uso como instrumento de conhecimento prático. Assim, viveremos, enfim, o sonho iluminista.