Com a globalização, o celular está cada vez mais presente em nossas vidas. Porém, as escolas não acompanham a revolução tecnológica atual. No estado de São Paulo, a Lei nº 12.730 proíbe os dispositivos móveis em sala de aula. Mas será a proibição o melhor método? De acordo com o professor Doutor Hamilton Werneck, autor do livro “Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo”, a questão da utilização do celular não pode resumir-se ao impedimento total. De fato, existem momentos em sala de aula os quais a permissividade do aparato tecnológico seria proveitosa, pois os alunos poderiam, por exemplo, realizar pesquisas ou consultas sobre dados (cotação do petróleo, dólar etc.). Junto com a facilidade e a modernização, está a realidade do mercado. Já existem empresas especializadas em elaborar aplicativos – como a gamification – cujo intuito é a educação de um modo descontraído e disciplinado, inclusive com cronogramas e atividades extraclasse. Ou seja, formas de aproximar o ensino com o vivido pelo estudante, maneira eficaz de aliar tecnologia com as instituições de ensino. Portanto, o celular não deve ser proibido em salas de aula, ao contrário, os colégios necessitam estabelecer horários e aulas próprias para utilização dos mesmos. Dessa forma, disciplinando os aprendizes ao conhecimento da hora apropriada para o uso, aumentando o nível de aprendizagem e trazendo a lição para o cotidiano.