A criação dos celulares inteligentes - smartphones - remodelou a forma de trocar informações, o que facilitou o seu acesso e trouxe diversas complicações. A questão dos celulares em sala de aula foi uma delas, tendo a sua disposição rede sociais e aplicativos dos mais variados tipos, o aparelho atrapalha o foco dos estudantes. Porém, através de um uso consciente e medido é possível não tê-lo como um perigo para o ensino e sim, como uma ferramente potente de aprendizado. Um dos maiores problemas do intenso acesso a web é a quantidade de resumos que se pode encontrar sobre determinado assunto que ajudam o aluno na realização de trabalhos. No entanto, isso diminui sua capacidade de investigar ou identificar informações tendenciosas. Tais questões prejudicam a função dessas atividades que tem o intuito de estimular um maior senso crítico. Além disso, o tempo gasto na internet é um obstáculo para uma total dedicação aos estudos. É difícil se concentrar numa tarefa quando é preciso fazer interrupções para olhar as notificações no celular a cada minuto. Uma maneira de amenizar o problema é incluir horas para pesquisa e leitura das notícias recentes nos momentos com o aparelho. Logo, a interferência dos pais é necessária para planejar com seus filhos a melhor maneira de coordenar o tempo de estudo e diversão com moderação para ambos. Cabe a escola abrir espaço para aulas ou palestras que estimulem os estudantes a avaliar e criar conhecimentos com as informações adquiridas, ao invés de copiar da internet. Assim, o celular pode se transformar de uma distração a um importante aliado para o ensino.