O século XXI é marcado pela tecnologia. Então, muitas crianças nasceram introduzidas nos meios tecnológicos, principalmente os celulares. Entretanto, é necessário analisar a situação do país e de suas escolas, antes de permitir ou não, o uso de celulares para fins didáticos nessas. Devemos lembrar que o Brasil é um país com grande desigualdade. Logo, nem todas as crianças têm celulares, gerando desconforto e constrangimento nas salas de aula. Também, é preciso perceber que mesmo se os governos estaduais disponibilizassem os aparelhos, esses seriam de qualidade inferior em relação aos dos alunos de escolas privadas. O uso de celular nas salas de aula dificultaria ainda mais o trabalho dos professores. Isso porque, além de ter de lidar com vários alunos, devido uma grande lotação nas escolas públicas, os educadores precisariam desfazer de parte de suas horas de descanso para aprender a usar os programas destinados ao ensino dos alunos. Os novos celulares conhecidos como “Smartfones”, possuem várias funções de entretenimento, que podem ser uma distração para os alunos. Além disso, será deixado de lado matérias importantes para a vida dos alunos, já que, possuindo um aparelho tecnológico não precisarão mais realizar operações matemáticas, nem saber como grafar as palavras corretamente. Portanto, o Ministério da Educação e o Governos Federal devem, antes de liberar o uso dos celulares, reformular a formação dos professores, criar mais escolas para a quantidade de alunos nas salas de aulas diminuírem, uniformizar os aparelhos para todas as escolas e continuar incentivando o ensino teórico de matérias importantes. Dessa forma, será possível que os celulares entrem nas escolas para contribuir com a melhoria da educação brasileira.