Desde o advento do computador, em tempos da Segunda Guerra Mundial, com Allan Turing, e a consequente globalização mundial, a tecnologia se tornou fruto do uso diário humano. No Brasil, a situação não é diferente: com os smartphones, pode-se ter acesso ao mundo digital em questão de segundos, em qualquer lugar e em qualquer hora. Nesse contexto, discute-se, sobre o uso de telefones celulares nas escolas e qual seria a dose correta para que esses sejam um aliado à educação e não prejudique no aprendizado dos alunos. A internet, caso usada em busca de conhecimento, se mostra uma grande aliada à educação. Videoaulas, textos e documentários são apenas exemplos do que esse mundo digital tem a oferecer. Além disso, cursinhos preparatórios e aulas on-line são mais acessíveis financeiramente que as presenciais, o que ainda ajuda na democratização da educação. De acordo com a Folha de São Paulo, plataformas de ensino virtual no Brasil são acessadas por 8,5 milhões de pessoas por mês. Todavia, um dos grandes problemas para a utilização da internet a fim da obtenção de conhecimento é o uso inadequado. As redes sociais, jogos e outros aplicativos que não são relacionados às matérias ministradas se mostram um empecilho para as aulas devido a alta distração. O professor acaba por ter que disputar atenção com uma tecnologia que parece ter aprendido a distrair os estudantes. Compreende-se, portanto, que o uso inadequado de telefones celulares nas escolas deve ser desencorajado. Cabe ao Ministério da Educação, juntamente com as escolas, criarem campanhas que alertem os alunos sobre o uso indevido de telefones celulares, por meio de cartazes e comerciais atrativos aos estudantes, a fim de reduzir esse problema por meio da informação. As escolas, cabe ainda ministrar medidas punitivas, como as advertências. Dessa forma, cria-se uma educação mais balanceada e ao mesmo tempo, informatizada.