No filme “Tempos Modernos” Charles Chaplin retrata o descaso vivenciado pelos empregados de uma fábrica, trabalhando por longas horas e sem direito à reclamação. Atualmente, com as leis trabalhistas, a forma com que os proletariados são tratados é diferente, porém muitos não optam ou não conseguem empregos regulamentados nessas diretrizes, consequentemente, começam a trabalhar informalmente como opção de sustento em meio à crise econômica. Destarte, a reinserção desses descolocados deve ser feita de imediato para diminuir o impacto nos lares brasileiros. Explica-se, essa situação, pela sociologia como desemprego conjuntural, pois é o resultado de uma recessão pontual do ciclo econômico. Sendo assim, os desempregados vão em busca de alternativas e encontram no mercado informal uma saída, obtêm lucros momentâneos, pagam suas dívidas e sustentam suas famílias. Contudo, uma grande preocupação é acerca do futuro desses destituídos, evidenciando, portanto a necessidade de reversão no mercado laboral. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aproximadamente um quarto dos trabalhadores no país compreende a categoria autônoma, ou seja, sem vínculo empregatício. Infelizmente, essa ação priva-os de benefícios como licenças médicas remuneradas, não garante uma futura aposentadoria e não é uma renda fixa. Outrossim, diminuem à arrecadação de impostos, porque não estão regulamentados, gerando uma concorrência desigual com os que seguem os requisitos trabalhísticos. Nesse sentido, é imperioso descobrir subterfúgios a fim de resolver essa crescente problemática. Mediante o exposto, nota-se que o subemprego tornou-se um importante método de trabalho e sobrevivência, da crise financeira. Logo, o Governo do Estado deve contratar parte dos desempregados para construções de obras públicas, fazendo assim, o começo da melhoria de todo o país. Ademais, o Ministério da Educação poderá realizar cursos técnicos visando às pessoas desqualificadas, a fim de que os prepararem para atuarem nos centros públicos após a conclusão das obras. Sendo assim, o povo não dependerá das ações informais e restaurará a economia nacional sem precisar passar pelo vivido pelos operários das fábricas no período da industrialização.