"Olha banana, olha o bananeiro! Mãe, mãe, mãe, eu vendo banana..." Esse clássico musical, muito cantado na década de 1980, torna-se bem atual, quando correlacionado a realidade vivida por grande parcela da população nacional: a informalidade para trabalhar. Essa problemática interfere negativamente, não apenas na vida do profissional envolvido, como também no setor econômico do Brasil - já que não há, nessa modalidade, o repasse de contribuições e impostos (teoricamente). Muitos desempregados encontraram na informalidade uma alternativa para ter renda e prosseguir com seu poder de compra e de fato alimentar seus familiares. No entanto, como consequência, essas pessoas não possuem benefícios, até então adquiridos, por meio da efetivação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como auxílio doença ou maternidade e 13º salário. Nos últimos anos, vários fatores, entre eles a crise econômica experimentada recentemente nessa república, é culpabilizada por aumentar derradeiramente o número de pessoas fora do mercado de trabalho. Todavia, percebe-se que os valores referentes a informalidade sempre forma altos, como mostra estatisticamente o IBGE em 2012: 37,2 milhões de pessoas e em 2017: 37,3 milhões. Dessa forma, fica evidente que, no Brasil, pouco se tem feito para resgatar esses profissionais dos empregos sem vínculos. Com base no exposto, fica evidente a necessidade de criação de lei, instituída pelo governo federal, que possibilite aos autônomos a oficialização de seu negócio, e auxilie o empregador tornar seu funcionário legalizado perante a CLT, de forma que os informais adquiram direitos já estabelecidos na sociedade. E, ao mesmo tempo, contribuam com o crescimento econômico do país.