Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal de Direitos Humanos garante a todo indivíduo o direito ao trabalho e ao bem estar social. Nesse contexto, a crise econômica impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Logo, cabe avaliar os fatores que contribuem para esse quadro. Em primeira análise, vê-se que o trabalho não regularizado é uma alternativa viável frente a uma crise econômica destruidora no país, pois as pessoas não têm a opção do ócio, da espera por dias melhores, elas têm famílias a sustentar e precisam que o dinheiro apareça agora. De acordo com o Ministério do Trabalho, o mercado encolhe ano após ano, dificultando ainda mais a vida das pessoas. Diante do exposto, o trabalho informal é uma escolha que tem salvado milhares de vidas, pois esperar que a economia volte a ser como era antes para que assim reingressem no mercado de trabalho é um luxo que poucos podem ter. Por outro lado, perdeu-se não só a estabilidade de um salário, mas como também os direitos garantidos pela Constituição Brasileira de 1988, como 13º salário,férias e outros. Conforme o ativista político e comediante americano Bill Maher: "Nunca renegue seus direitos, renegar seus direitos é como dispensar o uso de roupas". Sendo assim, as consequências de não trabalhar formalmente tem um custo alto no longo prazo. Em virtude dos fatos supracitados, o governo federal necessita abaixar os impostos na economia com o intuito de atrair investidores e empresas do exterior para que assim sejam criados novos postos de trabalho no país. Ademais, com a abertura do mercado interno para o mundo, o Ministério do Trabalho deve criar órgãos que regulem de perto as atividades das empresas para que os direitos garantidos na constituição não sejam descumpridos. Dessa forma, o Brasil pode superar a crise econômica sem a necessidade de alternativas de trabalho e garantir um direito universal à todos.