Indubitavelmente, a crise gera muito desemprego. E como resultado, o trabalho informal aumentou consideravelmente nos últimos anos, com um acréscimo de aproximadamente 442 mil trabalhadores informais. Deve-se considerar que a principal vantagem do trabalho informal, é o fato do mesmo ser uma forma que as pessoas têm de obter rendimentos e poder gerir o tempo. Mas por outro lado, o maior prejuízo é a inexistência de renda fixa. E daí resulta que eles não têm acesso à créditos, férias pagas ou décimo terceiro. E considerando o Estado, há menos arrecadações para os cofres públicos. Sob uma perspectiva econômica, nem sempre esse tipo de trabalho é uma boa alternativa à crise. Pelo fato de muitos comerciantes sentirem dificuldades em vender suas mercadorias, que não são de primeira necessidade. Pois com a crise já instalada, as pessoas só compram o necessário, assim, não conseguem vender seus produtos. E por esse motivo, a posição social do trabalhador decai, e muitas vezes acabam vivendo em condições deploráveis, aumentando a taxa de pobreza no Brasil. Ao término dessa exposição, vê-se que o governo deveria criar mais programas como o Sebrae, diminuir impostos para abrir e manter pequenas empresas e deixar mais maleável os direitos trabalhistas para tentar coibir essas atividades informais.