Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 26/09/2018

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi decretada em 1943, no contexto do Estado Novo que fora regido por Getúlio Vargas. A CLT prevê todos os direitos trabalhistas e regulamenta as relações entre patrão e empregado. No entanto, atualmente, devido à crise econômica vigente no país, observa-se a popularização do trabalho informal e consequentemente a problematização nas relações trabalhistas. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Inicialmente é válido frisar a inserção de tecnologias no mercado de trabalho e a crise econômica instaurada no país como fatores que elevam a taxa de desemprego. De modo geral, os desempregos estrutural e conjuntural são responsáveis pela disseminação do trabalho informal. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 40,6% da população empregada trabalha na informalidade. Nesse contexto, os cidadãos não possuem seus direitos garantidos pelo Estado e não contribuem para a Previdência Social de modo a causar danos no equilíbrio socioeconômico do país e intensificar os problemas relacionados à informalidade. Deve-se esclarecer que a deficiência educacional incidente no Brasil colabora para o aumento da informalidade trabalhista uma vez que dificulta a acessibilidade ao mercado de trabalho formal. O filósofo Mario Sergio Cortella afirma a educação como sendo base para a formação dos cidadãos, visto que contribui para ascensão do indivíduo na sociedade. Portanto, pode-se afirmar que a negligência do Estado para com os direitos básicos do cidadão interfere na consolidação da sociedade e agrava as consequências da informalidade no Brasil. Por fim, conclui-se que para solucionar os problemas referentes ao trabalho informal no Brasil, faz-se necessária a atuação do Governo Federal que por meio de políticas econômicas irá dinamizar a economia brasileira de modo a diminuir as taxas de desemprego. A concessão de subsídios para os microempresários e a realização de acordos com grandes cooperativas são exemplos de políticas que podem ser adotadas pelo governo para erradicar o desemprego do país. Além disso, o Ministério da Educação deverá investir na educação pública de modo a proporcionar melhores oportunidades e maior acessibilidade ao mercado de trabalho formal por meio da construção de escolas e universidades públicas, a contratação de professores e o investimento em tecnologia nesses ambientes também são medidas necessárias para solucionar as questões referentes ao trabalho informal.