Após a crise de 1929 surge a teoria Keneysiana, baseando-se na valorização do trabalhador, lhe assegurando remuneração e direitos adequados. No Brasil, inspirou a criação dos direitos trabalhistas na era Vargas. Porém, devido as recentes crises econômicas o mercado de trabalho brasileiro regrediu, obrigando os trabalhadores a migrarem para o mercado informal, acarretando assim problemas não só para ele, mas também, a toda sociedade. Para entender a atual situação econômica brasileira, é necessário analisar os recentes acontecimentos, a começar pelo inicio da década de 2000 a qual o país obteve grande desenvolvimento tornando-se uma das potencias emergentes. No entanto, a queda no preço das commodities e sucessivos casos de instabilidade politica resultaram numa profunda recessão econômica, estagnando o país, diminuindo as vagas de empregos formais e aumentando o número de desempregados, que segundo o IBGE já ultrapassa a marca de mais de 14 milhões de brasileiros. Por conseguinte, não havendo oportunidade no mercado formal, cresce o numero de trabalhadores no informal, quase sempre voltado ao setor de serviços. Nesta modalidade, o trabalhador ganha mais “liberdade” na flexibilização do tempo quanto no lucro conquistado. Todavia, não está assegurado a ele nenhum tipo de direito trabalhista como FGTS ou seguros sobre acidentes, ressaltando ainda que no trabalho informal não há contribuição para a previdência, que já possui déficit negativo. Fica evidente, portanto, que o decréscimo de vagas no mercado formal brasileiro, oriundo de sucessivas crises tanto econômicas, quanto politicas, é o principal fator para o crescimento do mercado informal, gerando problemas a todos os envolvidos. Por isso, é preciso que o governo construa uma base política sólida e que possua governabilidade, por meio de alianças partidárias que visem o crescimento econômico e a valorização do trabalhador, dando continuidade assim, ao projeto traçado outrora por Vargas.