Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 30/05/2018

É incontrovertível que, por variantes econômicas, a ordem social e o modo de produção vigente sofram alterações. No período de pós abolição da escravatura, o preconceito fez do trabalho informal o único meio de sustento dos negros. Hodiernamente, tal conjuntura ampliou-se, gerando prejuízos a grupos sociais desvalidos. Apesar da flexibilidade de horários e do fator extra, o emprego sem registro pode acarretar-se em situações subumanas. A partir do ponto em que o vínculo empregatício é oral, direitos básicos garantidos pelo ordenamento jurídico brasileiro desde os tempos varguista — como direito à folga, hora extra, adicionais, férias e afins — são ultrapassados. Em detrimento à questão, casos de exploração e até de trabalho escravo e infantil crescem vertiginosamente. Acordos orais não são documentos, nem provas, portanto o trabalhador é desamparado, continua sem garantias e a quem recorrer. Fica claro, portanto, que o trabalho informal em meio à atual crise é contraproducente. A fim de atenuar suas mazelas, mudanças são fundamentais. Cabe ao Ministério do Trabalho, assim como outros autores do poder, zelar pelo bem-estar social. O labor sem garantias deve ser visto como equivocado, a reforma trabalhista deve ser reformulada e a fiscalização do órgão deve ser mais ativa. A conjuntura de alterações deve visar mais qualidade de produção e, por conseguinte, de vida ao homem. Como dizia Aristóteles, filósofo grego clássico, "a base da sociedade é a justiça". Promovendo justiça, com base em mudanças, o problema será gradativamente minimizado.