Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 01/05/2018

A crise econômica do Brasil, que persiste desde 2014, afetou diretamente a vida dos cidadãos, principalmente, com o desemprego. Segundo o IBGE, o número de trabalhadores sem carteira assinada superou o de empregados formais. Então, os indivíduos optaram pela informalidade como possibilidade de superar os “gargalos” financeiros. Nesse sentido, essa atitude tem sido importante para suprir as necessidades a curto prazo. Desse modo, essa realidade financeira é fruto da negligência do Poder Executivo, o qual ao vislumbrar a crise atingindo potências mundiais não adotou medidas preventivas, ao contrário, gastou excessivamente. Contudo, quando houve a redução da exportação das commodities, produtos os quais o Brasil depende financeiramente, a recessão foi profunda. Diante disso, a consequência mais danosa aos cidadãos foi o desemprego conjuntural. Conforme a Revista Veja, esse desemprego tem afetado até os trabalhadores qualificados, embora em maior proporção estejam sem os deficientes em estudo, os quais foram demitidos, por exemplo, da construção civil. Assim, afetando a qualidade de vida do brasileiro. Nesse cenário, é válida a “ação social” que o sociólogo Max Weber caracterizou como a postura ditada por motivações individuais diante de adversidades sociais. Logo, essa máxima vai de encontro ao fato das pessoas buscarem trabalho sem registro formal ou aventurando-se numa atividade por conta própria. Além dessa ocupação amenizar as necessidades diárias do cidadão, porque gera renda, também é importante para estimular o consumo, mesmo que timidamente. Em contrapartida, a economia subterrânea não garanti direitos essenciais, como previdência social, seguro desemprego, auxílio doença. Portanto, deturpa o que é preconizado pela Constituição Cidadão de 1988 que prever garantias trabalhistas, as quais possibilita qualidade de vida. Ademais, não arrecada impostos que são necessários à recuperação econômica do país. Sem dúvida, o emprego informal tem sido crucial à sobrevivência no presente. É imprescindível, no entanto, garantir qualidade de vida a longo prazo. Para tanto, cabe ao Governo Federal investir no setor tecnológico e de serviços, com o objetivo de sanar as dependências no setor primário e consequentemente mitigar a crise com a geração de empregos formais nessas áreas. Outrossim, é preciso que as pessoas priorizem a qualificação profissional, por meio de cursos, com o propósito de aproveitarem as oportunidades que surgirem. Nesse ambiente, o conhecimento é a base para superação dos obstáculos.